O inconsciente como linguagem: de Freud a Lacan

Autores

  • Julio Cesar Lemes de Castro PUC - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.21709/casa.v7i1.1773

Palavras-chave:

inconsciente, linguagem, psicanálise, Freud, Lacan, unconscious, language, psychoanalysis

Resumo

Este artigo mostra que Freud, embora não contasse com os recursos da lingüística, já concebia o inconsciente em termos de linguagem, e que Lacan, usando ferramentas teóricas tomadas a Saussure e Jakobson, aprofundou a concepção freudiana. Assim, pode-se dizer que as formações do inconsciente (o sonho, o chiste, o lapso) e os sintomas neuróticos são articulações envolvendo significantes. O trabalho analisa, em particular, como os mecanismos de elaboração onírica seguem o modus operandi das figuras estilísticas. Estando na base tanto do inconsciente como da ordem social, a linguagem provê o fio de continuidade entre eles.

Biografia do Autor

Julio Cesar Lemes de Castro, PUC - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Doutorando em Comunicação e Semiótica, PUC-SP

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Publicado

26/07/2009

Edição

Seção

Artigos