As fantasias virtuais das meninas e as vulnerabilidades na adolescência

Autores

  • Cláudia D. Prioste UNESP – Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciências e Letras - Departamento de Psicologia da Educação. Araraquara – SP – Brasil. 14800-901
  • Mônica G. T. do Amaral USP – Universidade de São Paulo. Faculdade de Educação. São Paulo - SP - Brasil. 05508-900

DOI:

https://doi.org/10.21723/riaee.v10i6.8343

Resumo

O presente artigo busca analisar as principais fantasias virtuais de um grupo de meninas, com idade entre 13 e 16 anos, estudantes do último ano do Ensino Fundamental de uma escola pública e de uma escola particular da cidade de São Paulo. Trata-se de uma pesquisa empírica, de cunho qualitativo, fundamentada na Psicanálise a na Teoria Crítica. Para coleta de dados utilizou-se aplicação de um questionário e entrevistas individuais e em grupo; bem como a análise dos perfis das adolescentes nas redes sociais. Constatou-se que a maior parte das meninas dispendem muitas horas diárias no ciberespaço, atraídas pela possibilidade de exercitarem suas fantasias virtuais, cujas temáticas principais eram: a amada-escolhida; a mãe-bebê e a celebridade. Concluiu-se que as adolescentes da escola pública se encontravam mais vulneráveis em relação às fantasias, sobretudo no que tange à sexualidade e maternidade precoce. Considera-se, assim, a importância de propostas educacionais que desenvolvam nos adolescentes a capacidade crítica em relação ao ambiente virtual, sobretudo no que se refere às fantasias produzidas pela indústria audiovisual e difundidas nas redes sociais.

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Publicado

28/01/2016

Como Citar

PRIOSTE, C. D.; AMARAL, M. G. T. do. As fantasias virtuais das meninas e as vulnerabilidades na adolescência. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 10, n. esp2, p. 1673–1686, 2016. DOI: 10.21723/riaee.v10i6.8343. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/8343. Acesso em: 23 abr. 2024.