Romance argentino e romance latino-americano: o caso Cortázar

Autores

  • Pedro Dolabela Chagas UFPR – Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas – Departamento de Linguística, Letras Clássicas e Vernáculas. Curitiba – PR – Brasil. 80060-150
  • Daniela Silva Pires UESB – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Campus de Vitória da Conquista – Programa de Pós-graduação em Memória: Linguagem e Sociedade. Vitória da Conquista – BA – Brasil. 45083-900

Palavras-chave:

História literária, Romance latino-americano, Literatura argentina, Julio Cortázar,

Resumo

Análise do impacto provocado pelo lançamento de O jogo da amarelinha na cena literária hispano-americana, a partir da sua diferença em relação à história anterior do romance no continente. Proposta de explicação daquela diferença a partir das especificidades da constituição do modernismo argentino, argumentando-se que a grande diversidade da sua produção narrativa entre as décadas de 1920 e 1940 serviu como condição de possibilidade para a emergência posterior de um autor como Cortázar, distanciado, como ele era, das expectativas e modelos estéticos predominantes no romance em língua espanhola do restante da América Latina. Com isso, ensaia-se uma narrativa “evolutiva” do romance na Argentina, com o intuito de explicar como as especificidades da formação inicial do seu campo literário modernista tiveram consequências de longo prazo, que se fariam notar para o olhar estrangeiro, porém, apenas na década de 1960.

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Publicado

01/03/2016

Edição

Seção

Literaturas de língua espanhola