Avalovara de Osman Lins: a tecitura quadridimensional de um mundo

Autores

  • Fábio de Lima Amancio UEPB − Universidade Estadual da Paraíba − Departamento de Letras e Artes − Programa de Pós-graduação em literatura e interculturalidade − Campina Grande – PB https://orcid.org/0000-0002-7010-9197

Palavras-chave:

Heidegger, Literatura, Mapa, Mundanidade,

Resumo

Este artigo tem como objetivo interpretar como se estrutura a espacialidade do mundo em Avalovara (1973), do escritor pernambucano Osman Lins. Para tanto, partimos dos conceitos de “mundo” e de “mundanidade” do pensador alemão Martin Heidegger, os quais são aprofundados pela discussão sobre as ideias de “heterotopia” e “similitude” de Foucault, de “mapa” de Deleuze e Guattari e da própria teoria literária de Lins. Sendo assim, interpretamos que a tecitura do mundo ficcional depende da articulação de quadros ou dimensões hermenêuticas: 1) facticidade percorrida pelo escritor; 2) interpretação desta facticidade por parte do escritor; 3) estrutura do texto narrativo, que exige conhecimento sobre a arte narrativa; e 4) interpretação destas três dimensões por parte do leitor.

Biografia do Autor

Fábio de Lima Amancio, UEPB − Universidade Estadual da Paraíba − Departamento de Letras e Artes − Programa de Pós-graduação em literatura e interculturalidade − Campina Grande – PB

Graduado em Letras pela Universidade Estadual da Paraíba-UEPB. Mestre em Literatura e Interculturalidade Pela UEPB. Doutorando em Literatura e Interculturalidade pela UEPB.

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Publicado

17/01/2018

Edição

Seção

Fronteiras e deslocamentos na literatura brasileira