Ser e escrever: um estudo de Les Rêveries du promeneur solitaire de Jean-Jacques Rousseau

Autores

  • Natália Pedroni Carminatti Mestranda em Estudos Literários. UNESP – Universidade Estadual Paulista - Faculdade de Ciências e Letras. Programa de Pós-graduação em Estudos Literários. Araraquara - SP – Brasil. 14800-901

Palavras-chave:

Memória, Romantismo, Literatura Francesa,

Resumo

O presente trabalho fundamenta-se na análise da obra Les Rêveries du promeneur solitaire de Jean-Jacques Rousseau, com a finalidade de verificar como se manifestam, neste autor inaugural do pré-romantismo francês, uma linguagem e uma visão de mundo centradas no egotismo, na sensibilidade, no gosto pela solidão e pelo devaneio. Por meio da investigação de uma retórica do eu e das imagens poéticas, pretende-se levantar os elementos centrais da prosa poética de Rousseau na última de suas obras. Desse modo, pretende-se demonstrar a importância dos temas do complô, da solidão, do devaneio, da felicidade e da memória para o reconhecimento do ser que deseja conhecer-se e desfrutar de si próprio por meio da escrita egótica. Ao fixar-se pela escrita, o filósofo intenta duplicar sua existência e voltar aos tempos de felicidade duradoura anteriormente vivenciados. Para tanto, o trabalho utiliza as reflexões de Françoise Barguillet em Rousseau ou l’illusion passionnée, as teorias de Michèle Grogiez em Solitude et Méditation, e, ainda, os ensaios reunidos por Michel Coz e François Jacob em Rêveries sans fin.

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