L’Arrière-pays de Yves Bonnefoy, viagem e escrita de si

Autores

  • Pablo Simpson UNESP – Universidade Estadual Paulista. Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas – Departamento de Letras Modernas. São José do Rio Preto – SP – Brasil.

Palavras-chave:

Yves Bonnefoy, Literatura Francesa, Poesia, Autobiografia, Viagem,

Resumo

Este ensaio pretende abordar o livro L’Arrière-pays de Yves Bonnefoy a
partir de duas reflexões centrais: as noções de viagem e de escrita autobiográfica.
Elas são constitutivas do projeto do poeta, para quem desde L’Improbable,
publicado em 1959, e em referência a Baudelaire, “poesia e viagem são de uma
mesma substância”. Convidado por Albert Skira para figurar na coleção Sentiers
de la création, Yves Bonnefoy produz em L’Arrière-pays um longo ensaio em que
conjuga crítica de arte, reflexão filosófica e relato pessoal. Com seus projetos
narrativos abandonados ou transformados até então em poemas, como é o
caso de L’Ordalie, incorporado ao livro Du mouvement et de l’immobilité de Douve
(1953), Yves Bonnefoy em L’Arrière-pays estabelece um primeiro caminho para a
reconsideração da associação entre narrativa e ficção e, por isso, é o texto central
daquilo que o poeta denominou de sua “conversão”.

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