A narrativa de ficção como possibilidade de elaboração de angústias em crianças

Autores

  • Alessandra Fernandes Carreira Psicóloga, Mestre e Doutora em Psicologia pela FFCLRP-USP. Professora Titular BD do curso de Psicologia da Universidade de Ribeirão Preto-UNAERP. Avenida Antonio Machado Sant'Anna, n.385, City Ribeirão, Ribeirão Preto-SP,
  • Juliana Augusta Soares UNAERP. Bolsista de Iniciação Científica da FAPESP. Avenida Anhangüera, n.1151, Alto da Boa Vista, Ribeirão Preto-SP,

DOI:

https://doi.org/10.26673/tes.v3i0.9864

Palavras-chave:

Narrativa de ficção, angústia, elaboração

Resumo

Investiga-se a hipótese de que narrativas de ficção, produzidas por crianças (5-6 anos), permitam um disfarce e um distanciamento para falar de angústias, elaborando-as. Uma análise, guiada pela psicanálise lacaniana, de marcas lingüísticas presentes nestas narrativas comprovou esta hipótese e mostrou que a elaboração é indiciada sobretudo pela passagem do narrador por três tempos lógicos (ver, compreender e concluir). Isto é possível porque a narrativa de ficção  permite falar o mesmo e também sair desta repetição compulsiva. Porém, é necessária uma escuta apoiada na transferência, que   marque para as crianças o que emerge em suas narrativas. 

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Publicado

16/05/2017

Como Citar

CARREIRA, A. F.; SOARES, J. A. A narrativa de ficção como possibilidade de elaboração de angústias em crianças. Temas em Educação e Saúde , Araraquara, v. 3, 2017. DOI: 10.26673/tes.v3i0.9864. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/tes/article/view/9864. Acesso em: 20 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos - Área da Educação